Thursday, June 7, 2007

Not for RENT! Nicht zu VERMIETEN! Não está para ALUGAR! Blog of aN DESoccupied building in Porto or How to REuse an homeless house?


“We should long ago have got into the habit of moving about, of moving freely(…), we haven’t asked ourselves why it was there and not somewhere else, why it was like this and not otherwise. Then, obviously, it was too late, our habits were formed”

Georges Perec, Species of Spaces

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i. La città invisibili


As cidades confrontam-se, hoje, com o problema crescente da multiplicação de espaços abandonados, casas e edifícios desabitados que foram perdendo as funções sobre as quais estavam ordenados. Por outro lado, parecem ser do ponto de vista da sua forma e espaço, inadequados para responder às variantes e às exigências do habitar contemporâneo. Um habitar cada vez mais suburbano e menos urbano, baseado na lógica do carro, das rápidas comunicações, transformando o centro da cidade numa espécie de cenário turístico escrito em anglo-saxónico.

ii. This is not for rent!


O “regresso à baixa”, o lema da revitalização urbana, tenta impor um conjunto de práticas e estratégias, que visam adaptar os edifícios às novas condições contemporâneas. Nada de errado à partida. Mas mais importante seria, talvez, resgatar a ideia da cidade enquanto dispositivo de operações urbanas, sociais e culturais. Não quer dizer voltar atrás e refazer a configuração tradicional de cidade, mas sim devolver a urbanidade à cidade. A cidade como local de encontro de pessoas, de concretização de eventos, de acções sociais e práticas culturais. Um dispositivo sensível e orgânico aberto a novas formas de utilizar e reutilizar a cidade, de forma a valorizar o seu potencial representativo e urbano. O deserto hoje não está na margem sul, mas aqui bem no centro da cidade. Não basta enquadrar os sistemas político-jurídico-financeiros, é preciso que haja estratégia e que essa passe por uma compreensão global da cidade.

iii. How to ReUse an homeless city?


Deveríamos, por isso, pensar que talvez não sejam estes edifícios que estão errados, mas algumas das nossas práticas correntes. E que estes estão apenas silenciosamente à espera do nosso “regresso”. O diário gráfico produzido no blogue, acerca deste edifício situado na ribeira reflecte sobre isso, sobre a excessiva “maquinização” das nossas casas e o seu encerramento em rotinas e práticas estabelecidas. Não há espaço de transgressão ou....
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1 comment:

aerg said...

o abandono da baixa, a desistência visível por parte do poder politico, pela carencia de novas ideias ( e apesar das inumeras obras que se realizaram nos ultimos anos), novos programas habitacionais e ocupacionais do património imobiliário devoluto que permitam e dinamizem a populaçao envolta da zona histórica.As novas propostas de ocupaçao passam por novos usos que s identifiquem com a fugacidade do habitante errante do porto:jovens estudantes, turistas, trabalhadores temporarios,etc.. novas actividades que devem recriar a cultura e tradiçao burguesa do porto, voltada para as artes e ciencias, capaz de contrapor-s a Lisboa. a baixa apenas s tornará possivel com a ocupaçao massiva por parte de novos eventos culturais paralelos "á noite" do cubo, que reutilize o velho casario e incite um uso jovem ligado äs novas tendencias urbanas comuns em grandes cidades europeias como barcelona (bairro gótico)ou berlin que tu bem conheces pedrinho e fundamentas a tua experiência de "okupa". abraço